quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Plataforma de ensino a distância do Google é aberta ao público

Nessa segunda-feira, 4, ocorreu o lançamento oficial do Helpouts, a plataforma de ensino a distância do Google. O produto já havia vazado em julho e mostrado em agosto - quando passou a estar disponível sob convite.
A estrutura do Helpouts é semelhante à do Hangouts, serviço gratuito de videochamadas da empresa. As diferenças ficam por conta do foco no ensino e a opção de cobrar pelo tempo ou por sessões. É possível agendar tudo e definir o preço que quiser.
Qualquer um pode se inscrever para aprender ou ensinar, basta especificar quais são suas habilidades, interesses, qualificações etc - só que esta parte ainda está fechada para convidados. O pagamento deve ser feito via Google Wallet e a companhia fica com 20% do lucro, mas se você não gostar das aulas o Google devolve o dinheiro.
Há uma série de categorias de aprendizado, como arte e música, computação, educação, culinária, saúde, casa e jardim etc., e o Google planeja estrear mais. "Hoje é apenas o começo", promete Udi Manber, vice-presidente de Engenharia.
Além de aprender com internautas aleatórios, o usuário também pode consultar instituições conhecidas, porque foram fechadas parcerias com Sephora, One Medical, Weigh Watchers, Redbeacon e Rosetta Stone - também, apenas as primeiras.
O serviço ainda está disponível somente em inglês. Para conhecer, clique aqui.

 Por Redação Olhar Digital - em 05/11/2013 às 09h11

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Desafio Profissional - Mod.A




Introdução


Este trabalho tem por objetivo contemplar o desafio Profissional do módulo A do Curso de Pós-graduação em Metodologia para o Estudo a Distância que abrange as disciplinas: EaD no Brasil e no Mundo, Fundamentos, Políticas e Legislações em EaD e Referências de Qualidade em Ensino Superior em Educação a Distancia.



Apresentação de meu Blog
“A meu ver, toda mudança gera certo desconforto.  Ainda mais se não houver o conhecimento total e pleno do que está sendo mudado.
Assim aconteceu com o Ensino a distancia. Estudar quando já não se tem o conhecimento do que está sendo aprendido e a tensão pelo que possa vir como notas, trabalhos, ambiente acadêmico, etc. Já é um desconforto que somado à nova técnica de ensino, muitas vezes sendo disciplinado de formas diferentes do que um escolar está acostumado a aprender já é uma distancia a ser enfrentado pelo EaD.
Mas, por outro lado, é uma porta aberta para nossos futuros universitários já habituados desde que nasceram às tecnologias como computadores, celulares de ultima geração e jogos eletrônicos e ipods, tablets, iphones,  mp3, 4, 5 players e o que vier mais.
Para esses alunos, que a muito acompanham em suas mentes internautas a tecnologia de ponta, porque não ter uma escola, uma faculdade e um ensino que acompanham seus interesses e falam com eles a mesma linguagem?
Tudo que faz sentido, mesmo que mude um costume e crie o animo e o incentivo aos estudos, ao conhecimento, à ciência como ela é vista hoje creio ser para o melhor.
Aos mestres do tradicional estudo acadêmico, creio ser a hora de  mudar. Pra não dizer que muitos estão bem atrasados. Usar a tecnologia para ampliar o conhecimento, ferramenta  essa bem-vinda  que simplifica, facilita, auxilia, ilustra, ministra e amplia o saber  e nos faz aproximar desta geração de futuros grandes gênios e detentores do futuro.
É assim que vejo a tecnologia no ensino. É pouco, eu sei, mas como os mestres, estou engatinhando e aprendendo com meus muitos mestres alunos”.

O texto acima é a apresentação inicial de meu Blog, antes mesmo de estudar completamente todas as disciplinas apresentadas em meu curso Metodologia em Ensino a Distancia e acompanhar diversos Blogs de outros autores.
Fiz questão de iniciar o tema no Blog com minha percepção inicial para poder comparar o que acrescentou durante a minha caminhada por este estudo.

Posso lhes dizer que, mesmo não tido a dedicação em tempo integral na busca de informações a princípio, me deparei com as mesmas dificuldades encontradas por meus alunos: Por onde começar?

Minha História
De professora tutora, voltei a ser aluna e meu crescimento foi maior do que imaginava ou esperava, mesmo tendo experiência com o ensino a distancia já há algum tempo: Como escritora de cursos Ead,, próximo aos anos 2000, em disciplinas complementares aos cursos presenciais da universidade ao qual ministrava aulas e, sem usar a tecnologia por vídeos e demais ferramentas existentes hoje. Mas, desde aquele tempo, já percebia o cuidado que deveria ter em escrever minhas aulas: ter uma linguagem mais popular, um conteúdo integral que pudesse ser escrito em tão pouco espaço, na busca de links de apoio que permitisse ao aluno o conceito completo daquilo que pretendia passar entre outras dificuldades mais.

EaD no Brasil e Mundo a meu ver
Hoje, tudo mais facilitado, mesmo assim, o que pensava ter o pleno conhecimento sobre o assunto, percebo que há muito a aprender e caminhar. Muitas ferramentas surgiram e a tecnologia avançou para um campo que ainda desconheço. É realmente um percurso eterno. Ter o domínio da tecnologia para o ensino é estar constantemente se aperfeiçoando na velocidade da luz. Não dá para parar. Quando você pensa já saber,  novos caminhos virtuais surgem te levam a perceber o quanto o seu conhecimento ficou para trás. É preciso acompanhar.
Talvez seja este o motivo pelo qual o EaD ainda assusta muitos mestres e professores e alunos, acostumados com a tradicional educação.
Mas é muito interessante saber que mesmo com velocidade em que a informação está para quem quiser obtê-la, o aprendiz é o detentor do quanto, onde, quando e como quer aprender e usar. Está lá e veio para ficar. Basta buscar no seu tempo e momento.

Minhas buscas e descobertas
Li sobre tudo em EaD e quanto mais lia mais me espantava no quanto tenho à aprender.

Espantei-me em saber que existe uma Associação de Tutores que nem imaginava existir. A ANATED – Associação Nacional dos Tutores da Educação a Distância e por lá pude perceber que a quantidade de tutores neste Brasil é enorme!

Também não tinha a noção que existe uma normalização tão intensa e preocupada  em buscar  melhorias mais completas nesta corrida de se instalar o Ensino a distancia. Como professora, não vejo a hora que o Brasil consiga romper com os preconceitos existentes ao EaD e consiga levar o ensino para as mais remotas comunidades brasileiras com a tecnologia a radio, Tv, computador, celular e tudo mais que possa existir.
Fiquei feliz em saber que existe um movimento já no Senado para que o Estudo a distancia seja praticado em prisões e pessoas especiais. Finalmente mobilizando tudo e a todos para um progresso e ensino mais justo aos desfavorecidos e necessitados. Quem sabe, com a educação ao alcance, um novo Brasil menos violento e mais culto e com menos desigualdades apareça  a caminho da paz. Não é mesmo?
É claro que ainda poucas pessoas tem recursos para obter a tecnologia adequada ou o conhecimento básico necessário para o EaD, mas tenho esperança que com a ajuda de todos e a colaboração governamental, e de empresas privadas isso será uma realidade próxima sim.
Eu já sabia que o EaD é algo que existe a séculos, mas nunca foi valorizado da forma que está sendo hoje. O mundo abriu os olhos finalmente. Salve a globalização!
Ensino para todos. Significa para todas as idades, classes econômicas e sociais através de conteúdos de qualidade onde o professor deixa de ser detentor da única informação antes, passada 90% somente através de livros.
Buscar o conhecimento pelas suas próprias pesquisas, jogos, interações, criação pelos fóruns com grupos que buscam o mesmo, pelo Brasil, pelo mundo e além da onde a imaginação possa ir com a ajuda de diversos profissionais especializados.  Não dá para dizer que não irá dar certo. Já é certo!

Meu e outros Blogs
Não tive oportunidade de acompanhar muitos Blogs pelos 60 dias propostos a mim devido a problemas técnicos/ administrativos na inicialização de meu curso. Mas posso dizer que mesmo acompanhando ainda pouco, meu Blog está ativo em http// www teclaead.blogspot.com.br e será alimentado sempre, pois achei muito produtivo, tanto para mim como para quem me segue ou lê, questionar sobre algo que faz parte já da história da humanidade. Viver e participar deste momento é um orgulho. Não quero estar fora.
Mesmo assim, pude e continuo a interagir e acompanhar os Blogs de outros autores (comentários apenas nos três últimos):

Meus Comentários nos Blogs

Em artigo sobre a abertura de Mestrado em EaD de Matemática em 5 de novembro de 2013 13:45
Um por um, os cursos em Mestrado vêm sendo autorizados. Fico na espera e expectativa para os cursos em minha área. Espero que o Mec ande tão rápido quanto a tecnologia. Não é mesmo?
http://metodoead.blogspot.com.br/2013/11/mestrado-em-matematica-tera-matricula.html
No livro Games em Educação em 2 de novembro de 2013 às 20:34
Sou Prof.ª Tutora Presencial/Distância e também estudando Pós em Metodologia para EaD na Anhanguera de São Paulo.
Gostaria antes de mais nada parabeniza-lo pelo excelente Blog. Espero que no futuro existam vários Blogs discutindo a Educação, pois ainda há poucas informações atualizadas para que possamos acompanhar.
Minha pergunta é referente ao game especificamente ao invés do livro.
Sabemos que hoje a EaD está ainda muito focada ao ensino superior e maiores de 18 anos e que existe uma heterogeneidade social, econômica no EaD. Poderia dar mais detalhes sobre este trabalho? Para qual público estudantil especificamente atingirá com jogos ? Para qual faixa etária? Qual o perfil dos jogadores?
http://joaomattar.com/blog/863-2/#comment-330080
Curso a distancia pode ser melhor que o presencial
Em 02/11/2013 às 23hs: Educação é para todos. Inúmeros fatores nos mostram que a educação a distância é a melhor forma de aprender nos dias atuais. Sem fronteiras, sem o monopólio do saber dado a um único professor e ferramentas tecnológicas utilizadas para o auto aprendizado, o aluno em EaD tem mais informação a qualquer tempo.
Em 02/11/2013 às 23h15minhs: Não deveria nem existir esta comparação. Assim como não existe conhecimento sem a internet. Cada vez mais o ensino presencial utiliza-se da tecnologia. Ensino a distância é uma realidade necessária: o auto aprendizado no tempo, local e hora que você escolher, através do conhecimento fornecido por inúmeros professores, tutores na preparação do conteúdo a ser aprendido até à interação em tempo integral em fóruns com colegas e tutores.

Conclusão
Espero que com este depoimento possa ter passado a todos vocês um pouco do meu momento atual com o Ensino a distancia. Basta agora agradecer  a você que está me lendo e pedir que me acompanhem neste meu caminhar por essa nova educação que veio para todos. Gratuita ou paga não importa. Basta querer.  É muito bom participar!

Referências Bibliográficas
Blogs seguidos:
      Meu blog:

  • http// www teclaead.blogspot.com.br
    Por: Myriam C.Perrella em 06/11/2013 às 22:44hs

terça-feira, 5 de novembro de 2013

Duvidas mais frequentes sobre o Estudo a distancia

Embora a modalidade de educação a distância esteja em franco crescimento, tanto no que se refere à oferta, quanto à procura, os interessados em se matricular em um curso a distância costumam ter ainda muitas dúvidas. Veja algumas que são as mais frequentes:
Certificados e diplomas de cursos na modalidade a distância têm o mesmo valor que os de cursos presenciais? São aceitos em concursos públicos? 
Sim, nos termos do Art. 5º do Decreto 5.622 de 2005: Os diplomas e certificados de cursos e programas a distância, expedidos por instituições credenciadas e registrados na forma da lei, terão validade nacional. Sendo assim, deverão ser aceitos em processos públicos de seleção e provimento de cargos.

Como me inscrever em cursos ofertados a distância? 
O estudante interessado deve dirigir-se à instituição de ensino superior ofertante para inscrição no processo seletivo.

Como saber se o meu diploma de curso superior na modalidade a distância é válido? 
Nos termos do Art. 5º do Decreto nº 5.622/2005, "os diplomas e certificados de cursos e programas distância, expedidos por instituições credenciadas e registrados na forma da lei, terão validade nacional". Assim, o interessado deve certificar-se de que a instituição é detentora de credenciamento para cursos superiores a distância. Consultar a instituição no endereço: http://emec.mec.gov.br

Como saber se um curso feito à distância em uma universidade estrangeira terá validade no Brasil? 
Nos termos do Art. 48 , § 2º da Lei nº 9394/1006 - Lei de Diretrizes e Bases da Educação, para que o diploma de graduação expedidos por universidades estrangeiras tenha validade nacional, ele deve ser revalidado por universidades públicas que tenham curso do mesmo nível e área ou equivalente, reconhecido pelo Ministério da Educação (MEC).

Há necessidade de autorização pelo MEC para os cursos a distância de pós-graduação lato sensu? 
Os cursos de pós-graduação lato sensu, em nível de especialização, na modalidade a distância, podem ser ofertados por instituições de educação superior que possuam credenciamento específico para este nível e modalidade de educação. Esta oferta deve estar adequada à(s) área(s) do conhecimento de atuação da instituição, nos cursos de graduação. De todo modo, há que se observar as normas para o funcionamento de cursos de pós-graduação lato sensu, em nível de especialização, contidas nas Resoluções CNE/CES nº 01/2007 e nº 07/2011.

Fonte: MEC

Mestrado em matemática terá matrícula até 15 de novembro

Os 1,5 mil professores de matemática da educação básica pública selecionados para a quarta edição do Programa de Mestrado Profissional em Matemática em Rede Nacional (Profmat) devem fazer a matrícula até 15/11/2013. Caso haja desistências, os pré-selecionados que integram a lista de espera farão a matrícula de 16/11/2013 a 15/12/2013. As aulas terão início em 22 de fevereiro de 2014.
Concorreram às vagas do Profmat, 16.662 professores em atividade na educação básica em municípios de todo o país. Dados da Sociedade Brasileira de Matemática (SBM), entidade que coordena o Profmat, mostram que na distribuição das vagas a região Sudeste aparece com o maior número (565), seguida pela região Nordeste (415). As regiões Sul e Centro-Oeste têm 190 vagas cada uma. A Norte, 140.

Entre as 59 instituições de educação superior públicas encarregadas da pós-graduação dos professores, duas do Nordeste destacam-se pelo número de inscritos. A Universidade Federal do Ceará (UFC) teve 924 candidatos a 30 vagas; a do Piauí, 657 concorrentes a 40 vagas. No Sudeste, a Universidade Federal do ABC (UFABC), com sede em Santo André, São Paulo, recebeu o maior número de inscritos — 434 para 40 vagas. Na região Norte, o destaque foi a Universidade Federal do Pará (UFPA), com 549 concorrentes a 20 vagas, conforme a tabela.

Em todo o país, o curso de mestrado profissional será ministrado em 79 polos de instituições de educação superior públicas, filiadas à Universidade Aberta do Brasil (UAB).
Myriam Castanheira Perrella : 5 de novembro de 2013 13:29  
Um por um, os cursos em Mestrado vem sendo autorizados. Fico na espera e expectativa para os cursos em minha área. Espero que o Mec ande tão rápido quanto a tecnologia. Não é mesmo?

Seminário de Educação nas Prisões e formação continuada para educação especial acontecem esta semana

Na manhã desta segunda-feira, 4,  teve inicio o I Seminário Estadual de Educação nas Prisões. Participaram da cerimônia de abertura o coral do Centro de Ensino Médio Taquaralto e o grupo de dança do Centro de Ensino Médio Santa Rita, que abrilhantaram o evento. Na ocasião, foi assinado o termo de cooperação entre a Secretaria de Estado da Educação e Cultura (Seduc) e a Secretaria de Defesa Social, que garante a implantação da educação básica, educação para jovens e adultos (EJA), ensino a distância (EAD) e ensino profissionalizante.
Segundo o secretário de Estado de Educação e Cultura, Professor Danilo de Melo “A educação prisional vai além da alfabetização, é ensinar uma nova perspectiva de vida”. O secretário da Defesa Social, Nilomar Farias, destacou em sua fala que “O melhor caminho para ressocialização dos detentos é a educação e a profissionalização”.


 O evento é uma parceria entre a Seduc e a Secretaria de Defesa Social. De 4 a 8 de novembro educadores, agentes prisionais e técnicos na área, reúnem-se no Hotel Turim para discutir a respeito da educação nas unidades sócios-educativas do estado.
Escola nas unidades socioeducativas

Nesta gestão, o número de reeducandos com acesso a educação aumentou de 30 para aproximadamente 400 detentos. São 335 detentos na Educação de Jovens e Adultos (EJA) e 54 no programa Brasil Alfabetizado. E mais 400 reeducandos terão acesso ao ensino profissionalizante via EAD, uma parceria da Seduc com o Instituto Federal do Tocantins. Ao todo são seis escolas nas unidades socioeducativas, em Palmas, Araguaína, Guaraí, Cariri, Porto Nacional e Ananás.

Educação Especial

Acontece também, no Hotel Turim, a formação continuada para professores que atuam na educação especial das escolas da rede estadual. Com o objetivo de capacitar os professores na área, a primeira etapa da formação será do dia 4 a 8 de novembro. A segunda etapa será no período de 25 a 29 de novembro, e será nas salas de recurso multifuncional, instaladas nas escolas da rede estadual, onde é oferecido atendimento complementar aos estudantes com deficiências.


 Fonte: Assessoria de Comunicação/SEDUC
 Postada em: 04/11/2013 ás 17:51:27 Atualizada:    04/11/2013 ás 17:55:59
 http://surgiu.com/n/118753

Debate aponta para inclusão de incentivos à educação a distância no PNE

A inclusão de diretriz que garanta a promoção da educação a distância e a adoção de tecnologias de informação para aperfeiçoar as metodologias de ensino foram algumas das sugestões apresentadas nesta quinta-feira (31) durante audiência pública da Comissão de Educação, Cultura e Esporte. A CE realizou mais um debate sobre o projeto de lei da Câmara (PLC 103/2012) que trata do Plano Nacional de Educação (PNE).
A proposta de inclusão de uma meta sobre educação a distância foi apresentada por Luciano Sathler Rosa Guimarães, diretor da Associação Brasileira de Educação a Distância (Abed). Para ele, a ampliação dessa modalidade de ensino é a única maneira de garantir o cumprimento de metas previstas no PNE, como a elevação das matrículas na educação profissional técnica, no nível médio e na educação superior.
- Não há como alcançar as metas de educação sem uma diretriz que priorize a EAD e as tecnologias de comunicação e também uma meta que deixe claro para o país que esse é um caminho para a educação nos próximos anos – sustentou.
Hélio Laranjeira, mestre em Educação a Distância, e os senadores Osvaldo Sobrinho (PTB-MT) e Wellington Dias (PT-PI) se somaram àqueles que veem essa modalidade como caminho para ampliar o acesso ao ensino médio, técnico e superior.
- Eu não vejo hoje saída para a educação no Brasil a não ser por meio da educação a distância. A educação presencial é importante, mas a outra é de vanguarda – disse Sobrinho.

Outras sugestões

O reitor do Centro Universitário de Maringá, Wilson de Matos Silva, defendeu, dentre outros pontos, a adoção da escola em tempo integral. Ele também propõe a redução do índice legal de faltas de 25% para 10% da frequência do aluno ao longo do ano letivo. O professor sugeriu ainda o fim da progressão automática nas escolas.
Já o vice-presidente da Federação Nacional das Escolas Particulares (Fenep), Edgar Flexa Ribeiro, afirmou que o momento atual é de total desprestígio à função do professor. Ele pediu a inclusão de dispositivos no texto do PNE que garantam efetivamente a valorização desses profissionais e apontou a resistência do Ministério da Educação em promover o diálogo como um dos principais obstáculos para mudanças no plano.

Desinteresse

Durante a reunião, o relator do PLC 103/2012, senador Alvaro Dias (PSDB-PR), criticou o desinteresse de parte dos educadores e entidades da sociedadel em relação ao debate do tema. Para o senador, o plano, que contém 20 metas e estratégias a serem seguidas pelo governo federal para melhorar o setor educacional, não tem recebido a atenção devida nem mesmo de parlamentares ou profissionais do setor.
Alvaro Dias lamentou o fato de não haver no debate sobre o PNE no Congresso Nacional a mesma mobilização observada na discussão do plano de carreira de professores do Rio de Janeiro.
- Eu não entendo como educadores e entidades representativas do país se comportem de forma tão passiva diante de fato tão preponderante. Estamos aqui no Senado discutindo o que queremos para melhorar a educação brasileira nos próximos dez anos, e quantas pessoas estão interessadas, estão aqui participando com suas ideias, sugestões, experiências? Quantas pessoas estão aqui exercendo o direito de pressionar o Congresso na direção daquilo que se almeja para o país?  – desabafou o parlamentar.

Lei de responsabilidade educacional

Alvaro Dias comprometeu-se a apresentar seu relatório ainda em novembro, incorporando algumas das sugestões feitas durante as audiências públicas. O senador estuda incluir no texto mecanismos de responsabilização de agentes públicos pelo descumprimento das metas propostas. O presidente do colegiado, senador Cyro Miranda (PSDB-GO), concordou com a ideia.
- Temos como meta principal fazer com que esse Plano Nacional de Educação seja cumprido.  Não é chegar daqui a 10 anos e dizer que fizemos apenas 60%. Como o senador Alvaro Dias falou, o PNE tem que prever penalidades, uma lei de responsabilidade educacional – disse Cyro.

Meta 4 

Entre os pontos polêmicos do PNE, inclui-se a Meta 4, que prevê a universalização da inclusão de alunos com deficiência de 4 a 17 anos na rede regular de ensino. Na redação dada a essa meta pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), os repasses do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) às instituições que oferecem ensino especial (enquanto substitutas da escola regular) seriam encerrados em 2016, o que gerou diversos protestos. Essa previsão foi retirada durante a análise do texto pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). O tema será debatido na próxima terça-feira (5) durante audiência pública da CE, segundo informou o presidente do colegiado, Cyro Miranda.

Fonte: Agência Senado
31/10/2013 - 14h20 Comissões - Educação - Atualizado em 31/10/2013 - 16h42

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

TV UVA - Pedagogia em Ação e os MOOCs

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Modelos em EaD: 10 Resistência dos Alunos

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Modelos em EaD: 09 Elaboração de Aulas

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Modelos em EaD: 08 Resistência dos Professores

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Modelos em EaD: 06 Tutoria

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Modelos em EaD: 05 Avaliação

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Modelos em EaD: 04 Objetos de Aprendizagem

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Modelos em EaD: 03 Objetivos de Aprendizagem

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Modelos em EaD: 02 Batman x Parangolé

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Modelos em EaD: 01 Introdução

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Modelos em EaD: 07 Design Educacional

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sábado, 2 de novembro de 2013

EaD cresce no Brasil

O Brasil chegou a mais de 5,7 milhões de estudantes matriculados em cursos à distância, segundo os últimos dados da Abed (Associação Brasileira de Educação à Distância). De 2011 para 2012, onde estão os dados mais recentes, houve um aumento de 52,5% das matrículas na modalidade de ensino à distância.
Do total de matrículas, 5,8% são de cursos presenciais autorizados (336.223), 19,8% de cursos autorizados (1.141.260) e 74,4% dos cursos livres (4.294.982).

O número total de conclusões é de 1.589.374, sendo 2,5% nas disciplinas de EAD (Ensino à Distância) dos cursos presenciais autorizados (41.149), 7,6% dos autorizados (122.092) e 89,7% dos livres (1.426.133).

De acordo com o CEO do Samba Group, empresa brasileira de vídeos on line, Gustavo Caetano, este mercado crescente exige cada vez mais qualidade.

— Antigamente, qualquer conteúdo era ‘rei’, mas agora ele precisa ser premium, relevante e disponível.

Em setembro, a Samba Tech, do Samba Group, selou uma parceria com a HSM, empresa brasileira de conteúdo em vídeo on line, para uma transmissão de fóruns ao vivo que foi vista por mais de 3 mil alunos.

De acordo com a Samba Tech, a HSM entrou no negócio com o sistema de transmissão ao vivo da Samba Tech para as aulas especiais. Como resultado, uma média de 280 conexões foi registrada em cada transmissão, feitas por alunos da PUC-PR, PUC-RS, Mackenzie Campinas, UNIT, Unisul, Alfa, UNA, UniBH e Unimonte.

O estudo da Abed também revela a oferta de cursos por região do País. Dos cursos à distância, grande parte dos cursos autorizados (49%) e livres (62%) é de instituições que se localizam na Região Sudeste. As instituições da Região Sul (31%) se encontram em segundo lugar na oferta de cursos reconhecidos/autorizados, assim como acontece na Região Centro-Oeste com relação à oferta de cursos livres (16%).

Além disso, o relatório da Abed aponta onde está a maior parte do investimento em educação à distância no Brasil. A maioria dos cursos autorizados e livres, segundo os dados, é de instituições privadas (63%), sendo que 81% destas possuem fins lucrativos e 19% não. A maior parcela está localizada na Região Sudeste (59,4%) e pertence a grandes empresas (46,2%), sendo ofertados por instituições que desenvolvem concomitantemente cursos presenciais, a distância e semi presenciais (48,6%).

Fonte: http://noticias.r7.com em 23/10/2013 às 11h38

Online pode ser melhor que curso presencial

 
As principais universidades norte-americanas se lançaram de cabeça no ensino online gratuito. Ano passado, Harvard e o Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) criaram o edX, uma plataforma de cursos abertos para massas (MOOCs, na sigla em inglês). Cada instituição se comprometeu a investir US$ 30 milhões. Meses antes nascia o Coursera, que hoje reúne cursos de 62 universidades, como Stanford e Columbia. Não à toa, 2012 foi eleito o ano dos MOOCs pelo jornal The New York Times.
Só o edX já tem 800 mil alunos inscritos – incluindo 23 mil brasileiros – em 23 cursos: sete do MIT, seis de Harvard, seis da Universidade da Califórnia e quatro da Universidade do Texas.
O mais popular é o de Circuitos e Eletrônica, ministrado por Anant Agarwal, com cerca de 150 mil alunos. Professor do MIT, o indiano foi convidado para ser o primeiro presidente do edX. “Tudo que o aluno precisa é ter vontade de aprender e conexão à internet”, disse ele ao Estado, em sua primeira entrevista à imprensa brasileira.
Os cursos não têm apenas videoaulas expositivas, mas também exercícios e avaliações virtuais. Ao contrário do ensino a distância tradicional, nessa modalidade não há a figura do tutor e grande parte da aprendizagem se dá pela interação entre os alunos nos fóruns de discussão. Quando aprovados, os estudantes recebem um certificado do edX.
“Num futuro não tão distante será comum para as universidades reconhecerem créditos dos MOOCs”, diz Agarwal, que fará na quinta-feira a conferência de encerramento doTransformar, um evento em São Paulo sobre inovação e tecnologia na educação.
Para que servem os MOOCs e quais as vantagens deles?
Promover o acesso de alunos de qualquer lugar do mundo à educação é um grande benefício. Outro, para a universidade, é que ela não precisa sair do câmpus para oferecer cursos. E quando você tem um curso online combinado com ajuda pessoal de um professor, no formato híbrido (blended), descobrimos que a qualidade supera de longe a dos cursos tradicionais presenciais. Assim, um dos grandes benefícios para as universidades também é poder aumentar muito a qualidade da educação no câmpus.
Há quem critique a falta de contato entre aluno e professor.
Mais de uma geração de alunos cresceu com as redes sociais, enviando mensagens de texto e batendo papo virtualmente. São pessoas que se sentem confortáveis em aprender online. Fizemos uma pesquisa com alunos que completaram o curso de Circuitos e Eletrônica. Pedimos para eles compararem o curso online com o tradicional. Os resultados foram surpreendentes: 36% dos alunos disseram que a experiência online foi melhor que a presencial e 63% acharam tão bom quanto. O curso online é muito bom, mas ter contato com um instrutor só melhora o aprendizado.
Como motivar os alunos?
Os cursos do edX são rigorosos. São os mesmos ensinados nos câmpus e a taxa de aprovação varia de 5% a 20%. Isso significa que até 95% dos alunos podem não ser aprovados porque abandonam ou não têm desempenho suficiente. Fora isso, muitos terminam os cursos e não pedem o certificado. Não sabemos quantos podem estar fazendo isso. Então, precisamos ter cuidado com estatísticas. Além disso, os alunos têm de levar o curso a sério e ser ativos, clicar em pelo menos um exercício ou dever de casa. Para os alunos com postura ativa, mas que não conseguem passar, temos várias ideias para engajá-los. Um professor, por exemplo, acessa os fóruns dos alunos, identifica as dificuldades e toda semana produz um vídeo com os pontos fracos. Outra maneira é oferecer material que ajude o aluno, porque às vezes ele não tem o background para acompanhar o curso. Para fazer meu curso de Circuitos é necessário saber equações diferenciais. Mas não ensinamos isso no edX. Então eu sugiro que o aluno assista às videoaulas de Salman Khan (que, aliás, foi meu aluno no MIT). Podemos ainda oferecer cursos híbridos, com apoio de um professor local, o que aumenta a taxa de sucesso. Fizemos isso com a Universidade Estadual de San Jose, da Califórnia. Os alunos assistiram aos vídeos, fizeram exercícios e depois seguiram para aula discutir com o professor. Os resultados foram incríveis. Tradicionalmente este curso tinha uma taxa de reprovação de 21%, mas com o edX caiu para 9%.
Como construir uma relação mais íntima com os alunos?
Acho que a intimidade já existe. Eu, por exemplo, gravo as aulas no mesmo estilo de Salman Khan, escrevendo em um tablet. Recebo e-mails de alunos dizendo que sentem como se estivessem ao meu lado me vendo explicar os conceitos. Eles acham essa relação muito pessoal. É melhor do que ficar na última fileira de um auditório para 500 pessoas vendo uma aula.
Vocês pesquisam o impacto dos MOOCs na educação superior. O que descobriram?
Estamos capturando dados dos alunos no edX: como eles aprendem, de onde vêm, quais exercícios acertam e quais erram, que tipo de material usam. Com isso podemos melhorar o modo pelo qual eles aprendem. Em um curso, separamos os alunos em dois grupos para verificar quem se sairia melhor de acordo com as ferramentas que utilizavam. Em outro caso, um professor de Harvard quis saber, com base nos dados gerados pela plataforma, quais recursos os alunos utilizavam em diferentes momentos. Ele descobriu que, quando os alunos resolvem o dever de casa, acessam bastante os vídeos. Mas quando fazem o exame final, olham muito o livro-texto.
O governo de São Paulo lançou um programa de inclusão de alunos de escolas públicas nas universidades estaduais que prevê, para parte dos cotistas, um curso semi presencial de dois anos, com certificação. Se aprovado, haverá uma formação generalista com o objetivo de chegarem mais preparados à universidade. O projeto recebeu críticas porque, entre outros motivos, os alunos de escolas públicas teriam menos atenção nesse modelo. Qual sua opinião?

Acho que uma maneira de o ensino superior se desenvolver é, em vez de trazer os alunos para os campus por quatro anos, deixá-los fazer disciplinas online por um ano, depois passar dois anos na universidade e, no último ano, fazer um estágio e mais atividades online. Esse projeto parece uma boa ideia, mas eu teria de olhar mais a fundo a plataforma, para saber como ela é. Muitas ainda estão em desenvolvimento. Ela terá um componente social forte? Haverá fóruns de discussão? Como será a interface do usuário? Tudo isso é importante para manter o aluno motivado. Eu teria de conhecer esses aspectos, mas pode ser uma boa ideia se a plataforma for muito boa.

Fonte: Estadão - 31 de março de 2013 | 22h 04

Games em Educação



MATTAR, João. Games em educação: como os nativos digitais aprendem. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010.


Você já pensou em ensinar história com um game como o Age of Empires? E geografia com Carmen San Diego? Aliás, você usa games na educação? Se você já chegou nessa fase, este livro é uma excelente oportunidade de aprofundar seu conhecimento sobre o assunto. Se não, o que está esperando para ler Games em educação? Aperte o start! Comece!
Com esta obra de João Mattar, você vai aprender a aproveitar os recursos de vários jogos em benefício do processo de ensino/aprendizagem. Além disso, vai conhecer o estilo de aprendizagem dos nativos digitais e descobrir como utilizar e criar games educacionais.
Destinado a professores e gestores das mais diversas áreas, bem como a profissionais envolvidos com ensino corporativo, este livro deixa claro que, quando o assunto é educação, não há game over.


http://joaomattar.com/blog/863-2/#comment-330080

Meu comentário ao autor em 2 de novembro de 2013 às 20:34
 
Sou Prof.ª Tutora Presencial/Distância e também estudando Pós em Metodologia para EaD na Anhanguera de São Paulo.
Gostaria antes de mais nada parabeniza-lo pelo excelente Blog. Espero que no futuro existam vários Blogs discutindo a Educação, pois ainda há poucas informações atualizadas para que possamos acompanhar.
Minha pergunta é referente ao game especificamente ao invés do livro.
Sabemos que hoje a EaD está ainda muito focada ao ensino superior e maiores de 18 anos e que existe uma heterogeneidade social, econômica no EaD. Poderia dar mais detalhes sobre este trabalho? Para qual público estudantil especificamente atingirá com jogos ? Para qual faixa etária? Qual o perfil dos jogadores?